sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Despertar póstumo



Há 20 anos atrás morria um dos poetas mais corrosivo, mirabolante, incisivo nos seus pensamentos etc. Autor desaurido de sua obra. Porém, com plena certeza ele deve ter achado boa parte do que procurava. Faço das palavras dele as minhas:

"Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador"

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sedentarismo engenhoso



Cá estou, defronte a uma máquina, engenhosa, diga-se de passagem. Nela, projeta-se um tudo adimensional, inserido nele prós e contras da nossa cultuada tecnologia. Digo, por que eu também a cultuo, passo horas em frente ao computador e consoles. Aliás, estou jogando um ótimo jogo - Persona - o nome já é sugestivo, o jogo então. Estou tratando desse tema por uma simples razão, este "têm" - intrinsecamente submergido - sido o meu cotidiano. Horas e horas afinco num mundo no qual me insiro (mesmo que este seja passageiro). Completamente imerso na tela, pensamentos trespassam, mas não são tão incisivos quanto as cenas que minha mente presencia. O porquê, não sei ao certo, talvez por ter total controle naquele instante. Por um certo momento disperso-me nas brancas paredes. Tendo como desfecho o debandamento dos recentes pensamentos. Abismo periódico ao qual estou submetido nessas horas. Enlevo - incerto - e abismo certo.

Enfim, destoando do mundo real, o qual, parece prevalecer.